Desejar, nem sempre é sinónimo de obtenção, pelo menos no imediato do fervoroso desejo típico humano. Mas, sem dúvida que é o primeiro passo rumo à concretização de algo muito almejado.
Quando o Homem pede ao divino, por algo que deseja, será sempre ouvido, mas nem sempre poderá obter a resposta que deseja e muito menos, se a obtiver, esta será no prazo proporcional a esse desejo.
Desejar bens materiais, é um desejo recorrente numa humanidade demasiado materialista e ainda muito ligada à materialidade da sua existência. A forma simplista de se ver a própria existência, resumindo-a ao equilíbrio do que se possui e o que se desejaria ter, remete o Homem para um vazio interior proeminente, que sem margem para dúvidas, o transporta para níveis de infelicidade por vezes demasiado difíceis de gerir. Esta gestão psicológica, por vezes turbulenta, leva muitas vezes a graves desequilíbrios psicológicos e processos mentais que dificultam muito a vivência diária das pessoas. Isto porque a sua dimensão de vida está somente centrada no TER e tão pouco mais do que isso.
Deus, muitas vezes concede a obtenção de desejos materiais a quem fervorosamente ambiciona. No entanto, nem sempre essa obtenção deve de ser vista como uma vitória, mas mais como mais uma prova a ultrapassar na vida. Pois nunca deve de ser esquecido que a materialidade afasta o Homem da sua espiritualidade, e não menos importante, que a felicidade plena encontra-se nas dimensões pessoais que nada têm a ver com as questões materiais da nossa existência.
Fazer florescer a felicidade interior, é um processo árduo e difícil, somente possível com um maior foco no EU interior do que no Ego que não mais deseja do que se mostrar ao mundo como algo que ele não é nem precisa de ser.
Deus, muitas vezes concede a obtenção de desejos materiais a quem fervorosamente ambiciona. No entanto, nem sempre essa obtenção deve de ser vista como uma vitória, mas mais como mais uma prova a ultrapassar na vida. Pois nunca deve de ser esquecido que a materialidade afasta o Homem da sua espiritualidade, e não menos importante, que a felicidade plena encontra-se nas dimensões pessoais que nada têm a ver com as questões materiais da nossa existência.
Fazer florescer a felicidade interior, é um processo árduo e difícil, somente possível com um maior foco no EU interior do que no Ego que não mais deseja do que se mostrar ao mundo como algo que ele não é nem precisa de ser.