13/09/2013

Traumas de Controlo

A nossa evolução como seres humanos, tem, entre outros aspectos importantes, uma fase crucial no desenvolvimento e estruturação da nossa personalidade, que se repercute na fase adulta da nossa vida. Esta fase, encontra-se na infância e e nesta fase em particular, que muitos traços da personalidade se vão criando e traçando no futuro. 
Numa vertente em particular, existem os chamados Traumas de Controlo, que não são mais do que traços de personalidade o resultado cuja génese se encontra, no diferencial entre as formas de controlo do pai e da mãe. Estes traumas, quando analisados e interiorizados pelo indivíduo (que obriga a uma "viagem" ao passado) são muitas vezes excelentes ferramentas de auto-desenvolvimento e que permitem ao indivíduo ultrapassar dificuldades interiores que dificultam a sua evolução.
Os Traumas de Controlo, dividem-se em dois grupos - Agressivos e Passivos -, sendo que nos Agressivos encontramos os Intimidadores e os Interrogadores . Do lado dos Passivos, encontramos os Ausentes e os Coitados de mim
Intimidadores: Pessoas que buscam "controlar" os outros por vias de ameaças físicas ou psicológicas.
Interrogadores: Pessoas cujo interesse está em focar-se na descoberta de pontos fracos no Outro e utilizá-los para enfraquecê-lo emocionalmente.
Ausentes: Pessoas tipicamente indiferentes, reservadas, evitam emitir opinião, evitam o conflito
Coitados de mim: Pessoas que vivem numa aparente apatia relativamente ao mundo e a si mesmas, encontrando sempre motivos de tristeza e responsabilizam os outros pelos seus problemas.
Analisando os nossos traços de personalidade, podemos desta forma saber o nosso género e os porquês de sermos assim na actualidade. Somos o fruto do que "absorvemos" da educação, formação e personalidade dos nossos pais. Nós somos o subproduto evolutivo dos nossos pais e também, relativamente a eles, mais um passo na evolução da Humanidade. 
Neste âmbito, é possível a todos nós, encontrarmos a fonte de muitas das nossas barreiras intimas, através de um processo de auto-análise e assim evitar um consumo de energia desnecessário que nos retira estabilidade emocional e felicidade.