A vida, é um momento num período temporal indefinido. É um processo puro de aprendizagem, onde nos construímos passo a passo. Os altos e baixos da vida, não são mais do que esse mesmo processo de aprendizagem a que nos vamos submetendo por força das nossas escolhas, decisões e circunstâncias. Os altos, servem para conseguirmos ver a distância das nossas conquistas, para conseguirmos ver mais além, naquele além onde sabemos que a nossa felicidade interior existe e aguarda que lá cheguemos.
Os baixos, servem para nos relembrarmos da nossa condição demasiado humana e muito pouco espiritual. Os baixos servem para que não sejamos orgulhosos, vaidosos e egoístas. Não é fácil estar nos momentos mais baixos da vida, pois não conseguimos ver muito, não conseguimos ver mais além. sentimos-nos perdidos, sem rumo, tudo nos faz confusão.
Desde a mais tenra infância que nos sentimos perdidos. Vamos tendo os pais que nos balizam e equilibram, mas nos momentos de construção do nosso individualismo, o âmago da nossa existência é e sempre será muito confuso para entender. Pois nunca estamos, nem nunca nos sentimos realmente felizes. E porquê?
A aprendizagem da vida, que é feita na medida do que somos, merecemos e escolhemos, faz-se segundo processos que estão para lá da nossa simples compreensão, pois o quadro é amplamente maior do que julgamos e vemos. Não existem fórmulas mágicas para a felicidade. Atingir a felicidade, é um processo de renovação interior que demora muito tempo e carece de muitos sacrifícios pessoais que nem sempre estamos dispostos a tomar em consideração.
Nunca será possível sermos felizes enquanto não formos para os outros o que desejaríamos que os outros fossem para nós. Esse é o caminho...
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