21/03/2014

Psicologia e Espiritualidade

A aproximação do Homem na sua dimensão física às suas demais dimensões, tais como a psicológica e espiritual, é um caminho que tem vindo a ser percorrido ao longo da sua evolução. Actualmente, seja a ciência objectiva como a mais subjectiva, onde enquadro a psicologia por exemplo, tomam um papel importantíssimo na nossa construção como seres universais e simultaneamente únicos e individuais. 
Aliar a psicologia à espiritualidade, é cada vez mais um passo fundamental no processo de crescimento interior do Homem, pois sem a verdadeira compreensão da dimensão espiritual do indivíduo, dificilmente conseguirá compreender-se e analisar-se a dimensão psicológica do mesmo. Somos por fora aquilo que somos por dentro. E por dentro, somos o que pensamos e sentimos. 
Desta forma, numa visão simplificada, as bases da nossa real existência está na proporção directa da construção adquirida das nossas vivências, pois somos sempre o resultado líquido do que construímos no passado seja através das nossas acções, como pensamentos. Os pensamentos geram sentimentos e daí resultam as acções consequentes. 
Ouvir-mo-nos interiormente, é um processo fundamental na construção da nossa personalidade, do nosso carácter, daquilo que pretendemos projectar para o exterior. Tomar consciência do que realmente somos, seja ao nível das capacidades ou limitações, é o primeiro passo para o nosso engrandecimento pessoal e espiritual, pois a aquisição de conhecimento aliada à colocação em prática do mesmo, coloca-nos em planos superiores de evolução. 
Cada um é o árbitro constante da sua felicidade, sendo o único responsável pela sua manutenção ou prolongamento dos seus estados de dor e sofrimento.

14/03/2014

A felicidade e os balões

Certo dia, num colóquio, um orador que estava a dar uma palestra motivacional a um grupo de algumas centenas de pessoas, decide subitamente de parar a sua exposição.
Após alguns momentos, dirige-se à plateia e convida cada um dos presentes a entrar numa sala repleta de balões da mesma cor e lançou o desafio para que cada um encontrasse o balão onde estivesse escrito o seu nome.
Este exercício ou desafio, deveria de ser finalizado no máximo em 5 minutos.
Após indicação, as pessoas correram e lançaram-se quase desalmadamente sobre os balões, num caos completo, empurrando-se uns aos outros, lançando balões para todo o lado, algumas batiam praticamente nas outras em atitudes competitivas ou mesmo desesperadas.
Após os 5 minutos, muito poucos participantes detinham o balão com o seu nome. A tarefa não tinha sido minimamente concluída com sucesso.
Eis então, que o orador pede a cada um dos participantes que ainda não tinham o "seu" balão, que pegassem num balão qualquer junto de si, de forma aleatória, e o desse à pessoa cujo o nome estava escrito.
Em muito poucos minutos a tarefa tinha sido concluída, sem confusões e com muito sucesso.

De seguida, o orador dirige-se aos presentes da seguinte forma:

O que aconteceu aqui hoje, é o que acontece diariamente nas vossas vidas. Todos vós procuram desesperadamente e por vezes de forma caótica a felicidade ao vosso redor, sem saber exactamente onde ela está. 
O importante a reter deste exercício, é o facto de tomarem consciência que a nossa felicidade encontra-se na felicidade das outras pessoas. 
Contribuir para a felicidade dos outros, é contribuir para a nossa própria felicidade!

Este é, e deveria de ser, o propósito das nossas vidas...a busca da felicidade!