22/02/2013

A inteligência das Emoções

"Sábio, é o ser humano que tem a coragem de ir diante do espelho da sua alma para reconhecer os seus erros e fracassos, e utilizá-los para plantar as mais belas sementes no terreno da sua inteligência".

Este pensamento de Augusto Cury, expressa muito do que a realidade da vida nos vai ensinando, seja pela vontade própria de evoluirmos positivamente ou pelo acumular de erros e experiências que à medida que idade avança, nos vão revelando a verdadeira natureza da nossa inteligência espiritual. Nós somos aquilo que a nossa alma é na sua essência. Entre muitos filósofos, psicólogos e psiquiatras, todos chegaram à simples conclusão que sem uma visão espiritual da nossa existência física, a própria vida permaneceria sem sentido ou significado. Daniel Goleman, estudou e aprofundou o tema da Inteligência Emocional, que no fundo reverte toda a existência e manifestações exteriores de um indivíduo, naquilo que é a sua verdadeira essência interior, com base na sua moralidade, intelectualidade e mais do que isso na sua essência metafísica: a sua espiritualidade.
Olhar para a vida como se de um conjunto de fórmulas matemáticas se tratasse, na frieza de uma inteligência racional e esvaziada das impressões digitais de uma alma sem olhos para o universo pleno em que vivemos, redirecciona o individuo para uma perpetuada existência vazia de significado, de objectivos e mais do que isso, de felicidade plena. Será uma vida, numa vivência sem vida.
O homem é mais do que o veículo físico que lhe dá forma. Por isso tanto se estuda os dois diferentes tipos de inteligência que existem: Racional e Emocional. Pois se a razão nem sempre encontra o seu paralelo na emoção, o Homem precisa de ambas para evoluir e crescer interiormente. Aliada à inteligência emocional, reside a génese da sua existência; a sua espiritualidade. E na verdade, é aqui mesmo que o Homem começa a sua verdadeira existência nos terrenos do mundo físico.  

21/02/2013

As depressões

A vida, é uma grande escola onde a nossa individualidade tem de conviver num colectivo nem sempre pacífico e ávido de uma sã convivência neste nosso processo evolutivo constante. As várias lições a que o ser humano vai estando sujeito, levam-no muitas vezes a quadros psicológicos depressivos, levando por vezes às doenças. 
No entanto, do ponto de vista existencial, uma depressão nem sempre deve de ser encarada como algo de nefasto ou totalmente prejudicial, podendo inclusivamente servir como reforço das bases na forma como concebemos e vemos a nossa vida. Isto é, as causas que alimentam as depressões, se analisadas com alguma atenção, são sempre um conjunto de sentimentos, percepções ou observações que nos fragilizam internamente e acabam por nos colocar numa posição de reflexão mais profunda sobre nós próprios. No fundo, o ser humano precisa das depressões, pois muitas das vezes acabam por ser a única forma de conseguir fazê-lo parar um pouco para pensar e reflectir. 
Tirando as depressões causadas por perdas afectivas, por exemplo, a grande maioria das depressões têm como origem um desvio psicológico sobre as diferenças existentes entre as nossas percepções, desejos, vontades, ambições, etc... perante as observações que temos das mesmas. Isto é, muitas são as vezes que a nossa mente se desvia da realidade, criando outras nas quais desejamos permanecer na medida em que essas não trazem sofrimento, pois são construídas numa visão mais fechada e delineadas nos domínios dos desejos. As depressões são uma das formas que o nosso espírito se pode reeducar e balizar a sua caminhada existencial reavaliando valores e a forma como vê e interpreta a sua existência. As depressões podem ser evitadas, se houver uma vontade forte em centrar a sua existência em valores e bases morais, que não fiquem à mercê das frustrações de um mundo demasiado materialista, egoísta, individualista e sem regras no que concerne o respeito e afecto pelos outros. Somos muitos, mas estamos muitas vezes sós. 

05/02/2013

A mediunidade nas crianças

Até aos 7 anos de idade, muitas crianças vivem uma realidade bem diferente da nossa quanto às amizades que possuem, pois muitas falam dos seus bons amigos imaginários. É muito comum associarmos como factor de imaginação fértil, uma determinada apetência para as crianças que supostamente comunicam e vêem entes que já partiram ou que falam e brincam com os seus amigos "imaginários". Na verdade, a estrutura mental e psicológica das crianças não estão preparadas para lidar com os fenómenos mediúnicos típicos e muito normais nessas idades. Em termos de psicologia infantil, não se deve de alimentar ou exercitar as crianças que possuam uma mediunidade demasiado ostensiva, sob pena de lhes causar danos graves na formação da personalidade e deturpação de realidades absolutas no futuro. Não sendo, nem devendo, de ser encarado como doença ou outra patologia mais ou menos grave, a mediunidade infantil deve de ser tomada e encarada pelos pais e familiares que com ela possam ter contacto, de uma forma perfeitamente natural e nunca julgar ou associar a criança a qualquer tipo de anormalidade.
A glândula pineal, é a glândula no cérebro responsável pela  contacto entre os dois planos da vida, sendo que nessas idades, ela está muito activa e coloca muitas vezes a criança num patamar difícil de julgamento relativamente aos outros, pois a criança muitas vezes "sente" as energias negativas do meio ou das pessoas que a rodeiam ou vê coisas que os adultos (alguns) não conseguem ver. Infelizmente, nem sempre estes contactos com o extra físico é pacífico, pois pelas leis da Afinidade e da Causa-Efeito, muitas crianças hoje na condição de encarnados, poderão ter sido pessoas menos boas no passado e como tal nem sempre os "amigos imaginários" são os companheiros do momento, sendo estes substituídos por monstros ou seres horríveis que as atormentam. Este fenómeno, não passa de espíritos que não se conseguiram libertar das correntes das paixões do passado e teimam em atrapalhar a vida desta agora criança, mas antes seu cárcere.
Quando crianças afirmam se lembrar de vidas passadas e citam episódios verídicos sem jamais terem ouvido algo a respeito, é um sinal claro da sua pré existência antes desta nova encarnação e este facto, não deverá nunca ser menosprezado ou julgado jocosamente, pois não se trata de uma imaginação fértil, mas sim da vivência de mais um episódio na nossa longa história de evolução.