05/02/2013

A mediunidade nas crianças

Até aos 7 anos de idade, muitas crianças vivem uma realidade bem diferente da nossa quanto às amizades que possuem, pois muitas falam dos seus bons amigos imaginários. É muito comum associarmos como factor de imaginação fértil, uma determinada apetência para as crianças que supostamente comunicam e vêem entes que já partiram ou que falam e brincam com os seus amigos "imaginários". Na verdade, a estrutura mental e psicológica das crianças não estão preparadas para lidar com os fenómenos mediúnicos típicos e muito normais nessas idades. Em termos de psicologia infantil, não se deve de alimentar ou exercitar as crianças que possuam uma mediunidade demasiado ostensiva, sob pena de lhes causar danos graves na formação da personalidade e deturpação de realidades absolutas no futuro. Não sendo, nem devendo, de ser encarado como doença ou outra patologia mais ou menos grave, a mediunidade infantil deve de ser tomada e encarada pelos pais e familiares que com ela possam ter contacto, de uma forma perfeitamente natural e nunca julgar ou associar a criança a qualquer tipo de anormalidade.
A glândula pineal, é a glândula no cérebro responsável pela  contacto entre os dois planos da vida, sendo que nessas idades, ela está muito activa e coloca muitas vezes a criança num patamar difícil de julgamento relativamente aos outros, pois a criança muitas vezes "sente" as energias negativas do meio ou das pessoas que a rodeiam ou vê coisas que os adultos (alguns) não conseguem ver. Infelizmente, nem sempre estes contactos com o extra físico é pacífico, pois pelas leis da Afinidade e da Causa-Efeito, muitas crianças hoje na condição de encarnados, poderão ter sido pessoas menos boas no passado e como tal nem sempre os "amigos imaginários" são os companheiros do momento, sendo estes substituídos por monstros ou seres horríveis que as atormentam. Este fenómeno, não passa de espíritos que não se conseguiram libertar das correntes das paixões do passado e teimam em atrapalhar a vida desta agora criança, mas antes seu cárcere.
Quando crianças afirmam se lembrar de vidas passadas e citam episódios verídicos sem jamais terem ouvido algo a respeito, é um sinal claro da sua pré existência antes desta nova encarnação e este facto, não deverá nunca ser menosprezado ou julgado jocosamente, pois não se trata de uma imaginação fértil, mas sim da vivência de mais um episódio na nossa longa história de evolução.

Sem comentários:

Enviar um comentário