"Sábio, é o ser humano que tem a coragem de ir diante do espelho da sua alma para reconhecer os seus erros e fracassos, e utilizá-los para plantar as mais belas sementes no terreno da sua inteligência".
Este pensamento de Augusto Cury, expressa muito do que a realidade da vida nos vai ensinando, seja pela vontade própria de evoluirmos positivamente ou pelo acumular de erros e experiências que à medida que idade avança, nos vão revelando a verdadeira natureza da nossa inteligência espiritual. Nós somos aquilo que a nossa alma é na sua essência. Entre muitos filósofos, psicólogos e psiquiatras, todos chegaram à simples conclusão que sem uma visão espiritual da nossa existência física, a própria vida permaneceria sem sentido ou significado. Daniel Goleman, estudou e aprofundou o tema da Inteligência Emocional, que no fundo reverte toda a existência e manifestações exteriores de um indivíduo, naquilo que é a sua verdadeira essência interior, com base na sua moralidade, intelectualidade e mais do que isso na sua essência metafísica: a sua espiritualidade.
Olhar para a vida como se de um conjunto de fórmulas matemáticas se tratasse, na frieza de uma inteligência racional e esvaziada das impressões digitais de uma alma sem olhos para o universo pleno em que vivemos, redirecciona o individuo para uma perpetuada existência vazia de significado, de objectivos e mais do que isso, de felicidade plena. Será uma vida, numa vivência sem vida.
O homem é mais do que o veículo físico que lhe dá forma. Por isso tanto se estuda os dois diferentes tipos de inteligência que existem: Racional e Emocional. Pois se a razão nem sempre encontra o seu paralelo na emoção, o Homem precisa de ambas para evoluir e crescer interiormente. Aliada à inteligência emocional, reside a génese da sua existência; a sua espiritualidade. E na verdade, é aqui mesmo que o Homem começa a sua verdadeira existência nos terrenos do mundo físico.
Sem comentários:
Enviar um comentário