Do Grego, psicografia significa a escrita da alma, sendo um processo de comunicação involuntário e alheio às linhas de pensamento de quem escreve, normalmente pela mão de algumas pessoas que possuem esta faculdade suficientemente desenvolvida.
Através da psicografia, estabelece-se um canal com fluxos de informação que praticamente em 100% dos casos, a documentação escrita está fora do alcance de compreensão e entendimento do escrevente, atribuindo-se assim esse conhecimento a alguém cuja presença não se encontre no plano físico e visível ao olho humano. Desde sempre persistiu o desejo do homem poder comunicar-se com quem já partira para o outro plano da vida. No século XVIX, já em plena cidade da Luz, Paris, se faziam as reuniões de comunicação com o plano espiritual, através do processo das mesas girantes e das batidas na mesa. Dos processos mais rudimentares, foi-se evoluindo para a escrita que permitia um débito muito maior de informação, com um maior nível de qualidade.
O médium psicografo que mais granjeou e trabalho em prol da comunidade, foi o Francisco Cândido Xavier, que psicografou mais de 458 livros e também mais de 10.000 cartas "dos familiares do Além". Este homem, provou ao mundo que a vida continua, somente que noutro plano diferente do nosso actual, mas sobretudo que é possível saber e obter informações de quem já partiu. Pois mais do quem fica, a saudade é também carregada no íntimo de quem partiu e como tal, também estes desejam provar a sua "permanência" em vida. As provas e evidências foram mais que muitas e não deixam rasto de dúvida, mesmo ao mais céptico.
O pesquisador da Universidade de Londres, Carlos Augusto Perandréa, estudou cerca de 400 cartas psicografadas por Francisco Cândido Chico Xavier, utilizando as mesmas técnicas com que avalia assinaturas para bancos, polícias e o Poder Judiciário, a grafoscopia. Perandréa comparou a letra padrão dos indivíduos antes da morte e depois nas cartas psicografadas, chegando à conclusão de que todas as psicografias que estudou possuem autenticidade gráfica dos referidos falecidos.
A questão não é a prova daquilo que o ser humano é capaz de realizar, independentemente dos meios, pela escrita ou pela intuição, todos os meios são úteis para contribuir para nossa evolução. Pois se nada acaba aqui, se as provas disso mesmo existem, porquê preocupar-mo-nos com o que "fica" e o que deixamos para trás?
Porque não nos preocuparmos com o momento presente construindo as bases da nossa felicidade interior no "futuro"?
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