Muitos são os Homens que vivem as suas vidas terrenas numa complexa teia coexistencial, tecida sob diferentes formas de vivência e perspectivas de vida tão díspares consoante o nível de elevação próprio de cada um. A coexistência em sociedade, não é um capricho do Universo, isso se deve fundamentalmente que o Homem precisa da interacção com os seus pares e semelhantes para poder ele mesmo evoluir nas várias dimensões pelas quais é composto: Intelectual, Moral e Espiritual.
Seja qual for a perspectiva de vida de cada um, ninguém está além das Leis Universais que regem as nossas vidas de forma directa e indirecta. Mas a Lei principal pela qual o Homem tem a obrigação de se reger, e dela dificilmente pode imiscuir-se, é a Lei do Amor. Os sentimentos do Amor resumem toda a essência humana, sendo que esses mesmo sentimentos são tão elevados quanto a elevação e progresso realizado por cada Ser. O Homem tem na sua génese, a influência dos instintos e à media que avança e evolui, vai passando das sensações para os sentimentos. O Amor é o requinte dos sentimentos. A Lei do Amor, extingue a personalidade pela fusão dos seres e extingue as desigualdades e misérias humanas, pois através deste sentimento maior, todas as barreiras são transpostas e derrubadas.
Amar não é subjugar, é aceitar a diferença. É ajudar e apoiar. É não julgar e educar. Amar é a essência divina que reside em todos nós, é o combustível que alimenta as almas ávidas de evoluir na direcção de Deus.
Amar é difícil. Sobretudo para todos quanto não vejam mais do que o presente material em que se encontram. A humildade no Amor é das maiores virtudes que o Homem pode e deveria de almejar para si, pois nessa condição o Homem seria ele mesmo só Amor. Não seria o Egoísmo, o Orgulho, a Vaidade, a Ganância, etc... um sem fim de defeitos carecendo serem limados que só contribuem para a destruição própria do indivíduo.
Recordemos sempre de uma frase tão simples que Jesus Cristo nos deixou: "Amai o próximo como a vós mesmos".
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