31/07/2014

Jesus Cristo...o Homem que tudo mudou!

Jesus Cristo...o Homem que tudo mudou!

Homem de enormes afectos e admiração, mas também de grandes desconfianças, lutas e discórdias.
A história de Jesus, seja qual for o ponto de vista, acredite-se ou não Nele, na sua estada entre os Homens por pouco mais de 33 anos, creia-se no seu Legado ou não, uma coisa é certa: não houve até hoje Homem que tanto mexesse com o íntimo da humanidade como Ele o fez.
A verdade é que se fala de um livro deixado aos Homens contendo ensinamentos e visões sobre a existência e pluralidade da humanidade: a Bíblia.  Esse livro é verbo soberano na união e divisão dos Homens. A interpretação da Bíblia leva o Homem a tantos caminhos tortuosos, por isso mesmo não foi a mão de Jesus que escreveu. Somente ensinou...
Jesus nunca escreveu ou deixou escrita uma única palavra, para que tal não fosse usada nem contra, nem a favor por homens mais viciosos e perturbados. A Bíblia (compilação de 73 escrituras), foi escrita passadas dezenas de anos depois da passagem de Jesus pela Terra. Contém ensinamentos, uns mais válidos do que outros e acima de tudo, contém uma das frases mais importantes que resume a doutrina Cristã: "Amar a Deus acima de todas as coisas e amar o próximo como a si mesmo." 
Jesus, enquanto homem encarnado, deixou-nos um legado de importância inimaginável que só pode ser compreendido e entendido pelo Homem que evolui continuamente no plano espiritual, moral e intelectual. 
Não se pode, nem deve de falar em nome de Jesus ou de Deus, pois a nenhum homem foi dada tal capacidade e competência. Tão longe que estamos do Amor por nós mesmos e pelos outros. No entanto, uma coisa Jesus nos ensinou e tão dificilmente nos custa a aceitar; a não ter medo do amanhã. Nenhum Homem regride, pode estagnar mas nunca regredir. Ao Homem Jesus pediu que aprendesse, que ensinasse e que fosse acima de tudo um ser pleno de Amor. Nada mais. 

Como se progride? Amando...

Como se ama? Sofrendo, pela abnegação. Não aprendemos pelo Bem, por isso o sofrimento se nos depara para nos ensinar. 

30/07/2014

Filme: O céu existe mesmo

Este filme retrata a "viagem" que o pequeno Colton Burpo (4 anos) fez durante uma operação cirúrgica, onde teve uma experiência de quase-morte (EQM). 
Não se trata de ficção-científica, mas de um caso real como tantos outros existem, que nos fazem recordar a nossa existência como uma pequena fracção de tempo que é este mesmo momento que estamos a viver no mundo.
As descrições que o pequeno Colton faz do que lhe foi mostrado, são de um detalhe impossível que ele soubesse e tivesse consciência com aquela tenra idade. Mesmo na inocência de um acriança, os elevados desígnios de Deus se fazem mostrar à humanidade, para que lentamente cada um acorde para a sua realidade de vida, espiritual e tão menos materialista. 
"Não há nada a temer", diz o pequeno Colton. Viver como se não houvesse amanhã é um erro. Ter medo do futuro também é outro erro, pois o futuro está nas nossas mãos e essa caminhada nunca é feita de forma solitária. Estamos sempre acompanhados, por outros e por Deus. 
Jesus mostra-se ao pequeno Colton e o retrato que aparece no filme, é o que Akiane Kramarik (criança prodígio - pintora) fez após as suas viagens ao céu, tal como Colton. 
O céu existe mesmo, tal como o inferno. Não são lugares físicos, são sim espaços e dimensões intemporais onde o Bem perdura e o Mal vai sendo mitigado ate um dia ser tocado pelo Amor. 
Mesmo para quem não é religioso ou espiritual, uma coisa poderá ter a certeza: a seu tempo entenderá e terá uma consciência clara que a sua vida actual é só uma fracção de uma longa existência de evolução.

10/07/2014

O desejo de desaparecer...

Muitas vezes somos intimamente confrontados com um desejo macabro: 

"Posso simplesmente desaparecer?"

Pois bem, a resposta é relativamente simples; Não. Mas a análise à resposta é extremamente complicada na génese e essência. 
O desejo de desaparecer, aparece muitas vezes associado a comportamentos anti-sociais, a desejos inatingidos, a vivências dificultadas pela ausência de algo ou alguém, a dificuldades dificilmente ultrapassáveis naquele momento ou período, a estados mentais e psicológicos isolados de uma realidade carregada pela infelicidade interior, etc...
No fundo, ninguém gosta de enfrentar problemas e dificuldades. Por isso muitas vezes idealiza o seu desaparecimento como ponto de fuga dos mesmos. Mas será essa a realidade?
Na verdade nunca se desaparece. Fisicamente, poderá existir essa percepção, mas noutros planos o desaparecimento é ficcional e irreal. Na natureza nada desaparece, simplesmente se transforma. 
A fuga aos problemas, não pode ser feita pelo desaparecimento, mas sim pela coragem e determinação em enfrentá-los e tentar resolvê-los em bem com boa fé. 
O que somos no plano físico, continuamos a sê-lo em qualquer outro estado ou plano, pois a essência do Homem não está no seu corpo, mas sim na sua alma. E a alma não desaparece, nem pode ser destruída. 
A matéria, passa por diferentes estados e dimensões. A Alma encontra-se em diferentes planos e dimensões também. Tão diferentes quanto cada um de nós, sendo a diferença exclusivamente baseada no amor próprio de cada um e na capacidade que possui em transmiti-lo aos outros, seja de que forma for.

08/07/2014

Mudar... e Renascer

"Hoje sei que dá para renascer várias vezes nesta mesma vida. Basta desaprender o receio de mudar".

Marta Medeiros

O Homem não consegue verdadeiramente evoluir sem renascer. A perspectiva de mudança, é muitas vezes sinónimo de receio ou terror, para muitos Homens que não querem evoluir. Manter-se dentro da zona de conforto, fazer o que e como sempre se fez, pensar e agir segundo determinadas regras e padrões, sem nunca se comprometer como indivíduo relegando a sua evolução espiritual em favor de uma manutenção material, é o paradigma de vida de muitos. 
Abrir o seu coração ao mundo, é penoso, difícil, mas sobretudo coloca o indivíduo num limbo de pseudo fraqueza que na verdade é irreal. O Amor nunca enfraquece o indivíduo, muito pelo contrário. Mas ao demonstrar Amor, muitas vezes este é visto como fraco, não o colocando em posição dominante numa sociedade cada vez mais feroz e tão pouco humana. 
A liberdade do indivíduo, só é passível de ser atingida quando este "morre" e "renasce", isto em termos mentais, psicológicos e sentimentais. A espiritualidade só é evolutiva se o indivíduo se predispuser a mudar-se interiormente, a aceitar a sua condição e "trabalhar" em prol de si mesmo e dos outros, num sentido de solidariedade.
A força do Ser, é interior e nunca exterior. As manifestações de força, só são realmente efectivas quando o Amor impera e sempre no domínio do merecimento e reconhecimento interior. 
Mudar, é libertar-se. Aceitar a mudança, é iniciar-se num nova vida em liberdade, desprendida das correntes imorais e dos pensamentos condicionadores de felicidade. 

"Renascer, é sentir o que nunca foi vivido anteriormente..."   

07/07/2014

Os despojos do Orgulho...

"O orgulho é o complemento da ignorância"

Bernard Fontenelle

As lutas travadas em prol do orgulho pessoal, são substancialmente interiores, com grandes repercussões no exterior. A visão deturpada baseada num imaginário de si mesmo, que em nada encontra paralelo na verdadeira essência de si mesmo, transforma o Homem num ser solitário, abandonado pelos outros e por si próprio. As verdades absolutas dos ignorantes, são o combustível dos orgulhosos que vivem sem a humildade necessária para a sua felicidade interior. 
Os sentimentos de orgulho, caminham de mãos dadas com o egoísmo e a vaidade. Sendo o orgulho até considerado o pai de todos os vícios, é sem dúvida, o carrasco das afeições e das melhores práticas de Amor ao próximo e a si mesmo. 
As batalhas que travamos em torno do orgulho, trazem muitas vezes grandes decepções e despojos de "guerra" que tardiamente serão compensados ou até perdoados, tudo dependerá da natureza humana e espiritual do individuo. 
O único medicamento contra o orgulho, é a humildade. E esta chega sempre em devido tempo, naturalmente ou por força de uma aprendizagem forçada e tardia. O universo, a par de Deus, é o único sistema que está sempre em equilíbrio absoluto. Quando este equilíbrio não acontece, a sua força é suficiente para o forçar. Daqui resultam, a título pessoal do ser humano, as grandes lições de vida a que vai sendo sujeito quando a aprendizagem não se faz naturalmente.  
Somos vitimas do orgulho, seja do nosso como de quem nos rodeia. A fraqueza da ignorância reforça-o continuamente...

03/07/2014

O desalento do não possuir

"Não possuir algumas das coisas que desejamos, é parte indispensável da felicidade"

Bertrand Russell

Vivemos afogados na tristeza criada pelo nosso próprio pensamento, pelo nosso desejo interior na busca daquilo que não possuímos. Afoga-mo-nos numa abstracta infelicidade que muitas vezes nem compreendemos o seu sentido e razão de ser. Porquê? Porque dispensamos muito tempo a desejar o que não possuímos e não valorizamos o que já temos. Se bem que o que temos, é parte irrelevante da nossa existência. Pois nós, seres humanos, resumi-mo-nos no final, ao que realmente somos e não ao que acumulámos materialmente. O ideal é inatingível para a humanidade no momento presente. A maioria vive obcecada por ideais materialistas, afunda-se nas tristezas da estrutura moral que possui, pois acha-a insuficiente para atingir a felicidade interior. 
É difícil ignorar o meio envolvente, é difícil não enveredar por termos de comparação e juízos de valor relativamente aos outros. É difícil demarcar-se de uma sociedade demasiado egoísta e egocêntrica. 
O Homem habituou-se a "pedir", seja do ponto de vista material, seja espiritual. A aquisição do que se deseja é sempre mais fácil através do caminho do pedido expresso, nunca pela conquista sã advinda do esforço e do trabalho. E quando o Homem não obtém o que deseja, ou se remete para níveis de infelicidade absurdos e incompreensíveis, ou somente deseja a destruição daquilo que não consegue possuir. A inveja é um flagelo moral.
A realidade é que a vida do Homem, é uma viagem onde não vai à procura de novas paisagens, mas sim de novos "olhos" (alusão a frase de Proust). 
Ao Homem, compete-lhe adquirir conhecimentos e moralidade suficiente para "ver" a vida com outros olhos e não buscar incessantemente uma felicidade que tanto lhe foge e nunca atingirá...