28/02/2012

Olhar para o Infinito

Porque dás por ti às vezes a olhar para o Infinito?
O que procuras?

Um vazio de um olhar, vasculhando o universo visível à sua volta significa que existe um vazio dentro de nós e por isso procuramos longe, às vezes próximo da linha do horizonte, algo que nos possa ajudar, trazer-nos tranquilidade. 
A questão é entender o porquê desse vazio?
Se tivermos o que necessitamos junto de nós, para quê procurar tão longe quanto a vista alcança? 
A razão não é simples, mas é facilmente perceptível. Ao olharmos no vazio, procuramos distanciar-nos do presente, do momento que por algum motivo nos magoa, procuramos um refúgio emocional em algo menos palpável, procuramos pontos de fuga.
Olhar para o infinito tem algo de muito bom. Ao fazê-lo a sós, sem perturbações externas, estamos a ligar-nos ao Eu (Self), estamos num processo de interiorização que quanto mais profundo, melhor conseguimos ouvir a nossa consciência, ouvir a nossa intuição, enfim, ouvir o mais íntimo de nós mesmos. É importante fazê-lo de vez em quando.
Pior será quando essa perscrutação se faz não no horizonte mas dentro de nós e vemos um grande vazio. Nesses momentos grandes questões se levantam, dando fruto a crises emocionais e muitas vezes existenciais. 
É importante entender que a vida não é só o que se vê e existe muito mais dentro de nós do que muitas vezes pensamos. Fundamentalmente, tudo está mesmo dentro de nós. Nada serve procurar a felicidade efémera nos bens materiais, pois rapidamente verificamos a sua inocuidade e fraca essência para esse fim. 
A felicidade está tão longe de nós quanto estivermos longe de nós próprios, somente porque ela está mesmo dentro de nós. 
Não olhes para o vazio, não procures longe o que está tão perto de ti...Abrir a mente e o coração é a solução para ver aquilo que olhos não conseguem ver.   

24/02/2012

O Sucesso

O sucesso, é para muitas pessoas um desígnio último e grande objectivo de vida. Seja pessoal ou profissional, o sucesso faz parte integrante da filosofia de vida das pessoas. 
Numa perspectiva profissional, muitas pessoas carregam em si mesmas fardos pesados criados por si, na maior parte das vezes,  com o que têm de fazer para conseguir atingir o almejado sucesso. 
Custe o que custar... desenvolvendo todo o tipo de estratégias, boas e más, para o conseguir. Fazendo e desfazendo amizades, se necessário. 


A nível pessoal, falar de sucesso é menos fácil, pois a concepção e essência do significado sucesso possui muitas variáveis, tantas quanto as pessoas terem diferentes pontos de vista. O que para um significa ter sucesso, para outro é completamente indiferente. 
A nível profissional, existem bem menos variáveis de análise. Se bem que na maior parte das vezes, sucesso resume-se a um cargo melhor ou aumentado vencimento, por exemplo.

Vejamos a questão por outra perspectiva...


A estrada que conduz ao Sucesso, não é de todo uma recta. 
Tem curvas chamadas Fracassos, cruzamentos chamados Confusões, buracos na estrada chamados Amigos, sinais e advertências chamados Família e às vezes pneus furados chamados Empregos
Mas, se tivermos Determinação, um motor chamado Perseverança, um seguro chamado e tivermos a sorte de ter um motorista chamado Jesus...sem dúvida que se atingirá mais facilmente o Sucesso.

O sucesso, nunca se atinge sozinho. Precisamos sempre de algo ou alguém que nos ajude a chegar lá.  Quem não entender assim, estará a desperdiçar demasiado tempo precioso da sua vida...em vão.

23/02/2012

A tigela de madeira

Certo dia, um senhor de idade foi morar com seu filho, nora e o neto de quatro anos de idade.
As suas mãos eram tremulas, sua visão entorpecida e seus passos vacilantes, a idade tomava conta de um corpo debilitado e frágil. 
A todas as refeições, as mãos tremulas e a deficiente visão  do avô, dificultavam o seu repasto, levando a que houvesse sempre muita confusão em seu redor, com comida espalhada na mesa e no chão, bebidas derramadas na bela toalha de mesa. 
O filho e a nora irritavam-se muito com tamanha confusão e desacerto. Até que um dia decidiram colocar uma pequena mesa no fundo da sala onde o avô passaria a comer sozinho, numa tijela de madeira, isolado da família. 
Por vezes, viam escorrer uma ou outra lágrima dos olhos cansados do avô, mas ele nunca se lamentou de tão infeliz sorte. 
Antes de um jantar, o pai pergunta o filho o que ele estava a fazer sentado no chão, junto à mesa. O filho tentando construir duas tigelas com pequenos pedaços de madeira que juntara, responde: Estou a construir-vos tigelas de madeira, para vocês comerem quando eu crescer. 
A resposta teve grande impacto e doravante o avô passou de novo a comer à mesa juntamente com a família, sendo ajudado a comer e beber sempre que necessário. 

22/02/2012

A sementeira da Vida

Quem semeia sementes, colhe alimento
Quem semeia trigo, colhe pão
Quem semeia flores, colhe perfume
Quem semeia carinho, colhe gratidão
Quem semeia alegria, colhe felicidade
Quem semeia verdade, colhe confiança
Quem semeia Amor, colhe amizade
Quem semeia Fé, colhe certezas

Mas existe quem semeie tristeza, discórdia, ira, ódios e injustiças. Esses colherão amarguras, solidão, inimizades e abandono.

Todos nós somos semeadores conscientes nesta vida. Semeamos milhares, senão milhões, de sementes todos os dias à nossa volta. Serão essas mesmas sementes que mais tarde ditarão o que iremos colher. É importante saber escolher as boas sementes, pois só assim poderemos ter uma colheita rica e farta em Amor.

21/02/2012

As aparências - II


Será que tudo o que se vê, é real?
E o que não se vê, também será real?


Em Roma, sê romano. Este é um dos ditados populares que muito poderá servir para explicar muitos dos comportamentos humanos com que nos deparamos diariamente. Esconder-se atrás de máscaras e aparências é basicamente a nossa vida. Parecer o que não se é, mas para quê e porquê?
Talvez por medo, para evitar juízos de valor a nosso respeito, para não ser desconsiderado, desrespeitado, ignorado... Mas haverá fundamento nisto? É assim tão importante mostrar-se como pessoa que não se é?
As aparências falsas só existem por causa do Ego, por causa do Orgulho e por causa da Vaidade que continuamos a alimentar diária e continuamente. Aos olhos de Deus somos todos iguais, somos seus filhos. Neste sentido poderá facilmente concluir-se que não é Deus que nos julga, mas sim os Homens, pois se para Deus somos "transparentes", nada lhe podemos esconder, aos olhos dos Homens podemos esconder-lhes tudo e valorizamos mais o julgamento do Homem que o de Deus. Estaremos certos? 
O que importa o julgamento de um vizinho, ou de alguém que nunca conhecemos? Não será mais importante o julgamento vindo de nós próprios, do nosso coração? Da nossa consciência?
Para que nos serve alimentar as aparências, quando estas cairão sobre nós e serão causa da nossa destruição interna, da nossa própria desgraça, pois a consciência não conseguirá perdoar tal atitude e seremos os nossos próprios juízes. O sofrimento tomará conta de nós. 
Subjugar-se ao sofrimento gratuito advindo de aparências, não é de todo sinónimo de lição para a nossa evolução espiritual. Pelo contrário, tomar consciência do que somos, do que podemos ou não ser e fazer, é por si só grande lição que em tudo nos valoriza como seres humanos e sobretudo como seres espirituais que somos. É este o caminho da aprendizagem, da nossa longa aprendizagem na vida. 




19/02/2012

O caminho



Não é no destino que está a felicidade, mas sim na jornada.


Na nossa vida, perseguímos uma felicidade ou alegria momentânea baseada num suposto fim, seja este uma vitória, uma medalha, um louvor, no fundo um reconhecimento de qualquer coisa que nos traga uma satisfação pessoal. 
Muitos vivem obcecados com o propósito final de um desejo, fruto de um capricho por exemplo,  muitas vezes fins criado por supostas exigências externas alheias a uma vontade própria. O espírito competitivo que vivenciamos diariamente, num mundo onde desde sempre se cultivou a lei do mais forte, vão sendo criados estigmas, feridas  profundas que rabatem a felicidade própria do que deveria de ser a nossa vida, a nossa jornada. O não ser, o não possuir, são algumas das raízes de muito sofrimento incrustadas em nós. A luta pelo fim que se deseja, que se ambiciona, vai cegando a alegria de vivenciar a felicidade suprema da jornada rumo à conquista, sobretudo se esse mesmo fim for nada mais que um troféu superfulo, sem a essência e substancia de valores morais. O problema não se trata do fim que se deseja, acreditando que esse mesmo fim seja de elevados propósitos de um bem pessoal ou comum, o cerne do problema está durante a a caminhada para esse fim, quando esta é vivida sem alegria e sem o entusiasmo de quem caminha com Amor.
Acreditar na Vida, é acreditar que esta jornada tem elevados propósitos, nem sempre conhecidos ou entendidos, mas sempre disponíveis para serem abraçados por quem deseja viver na felicidade de uma vida de Amor, a si mesmo e ao próximo. Os propósitos da nossa vida estão dentro de nós, no mais íntimo do nosso ser e só poderão ser conhecidos quando deixarmos de olhar para fora e iniciarmos a jornada de olharmos para dentro.

17/02/2012

As aparências - I

Vivemos, ou talvez tenha sido desde sempre assim, num mundo cuja complexidade ao nível dos relacionamentos em sociedade, não deixa de ser deveras complexa e muito difícil de entender.
Desde que o dinheiro foi criado, como moeda de troca por bens ou serviços, o desenvolvimento das sociedades modernas foi evoluindo no sentido do endeusamento do dinheiro com uma das bases dos sistemas inter-relacionais dos povos, tornando-o base de conflitos sejam entre povos como em nós próprios.
Actualmente, vive-se na ilusão criada por factores externos à nossa real existência, vive-se num mundo de ilusões, rodeados da insubstancial condição humana baseada nas aparências. Ambiciona-se pelo que não se tem e inveja-se o que os outros possuem, materialmente falando.
A realidade, esta é dura e difícil de aceitar e por isso muitas pessoas refugiam-se atrás de aparências materiais que nada tem de verdadeiramente importante. O ser humano, não é de todo só a parte visível, isto é o corpo, mas sim um complexo sistema corpóreo e não corpóreo, sendo que os universos contidos na parte não corpórea são substancialmente mais importante e relevantes para o ser humano que a parte visível do seu ser.
A alma ou o espírito é imortal, contrariamente ao corpo. E a verdadeira condição que nos assiste é esta mesma condição, de sermos espíritos imortais que de tempos a tempos encarnamos num corpo material. Este processo serve somente para a contribuição estruturada do nosso desenvolvimento como seres únicos, dado que no elemento espiritual não é possível efectivar-se esse desenvolvimento somente sendo possível no mundo terreno (corpóreo) num contexto de inter-acção em sociedade e de desenvolvimento intra-pessoal.
As aparências rapidamente caem quando expostas às verdades, sejam estas divinas ou inter-relacionais entre as pessoas. Não é fácil manter a máscara da aparência, pois as pessoas são aquilo que os seus espíritos são no contexto directo do seu desenvolvimento moral e intelectual, e como tal, facilmente se destroem as aparências mal sustentadas pela manifestação de bases mal estruturadas de um espírito deficientemente desenvolvido.
Pior que as aparências materiais, são as de ordem moral. Pois estas rebatem directamente na consciência de cada um, e o “inferno pessoal” estando alojado na consciência individual torna a existência tormentosa e difícil, levando à perda de valores e no final à perda do espírito nas sombras do sofrimento. 



Filme: O livro dos Espíritos

Alguns livros podem mudar uma vida. Outros mudam o que está para lá dela...


Bruno, após perder a sua esposa, vê no suicídio a última saída para os seus problemas. Até que um livro dado por um desconhecido lhe altera completamente a visão que tem do mundo e da sua vida.
Um filme fabuloso que nos mostra realmente a vida noutra perspectiva...






Ver online: http://www.filmesmegavideo.net/o-filme-dos-espiritos-online/




16/02/2012

O que os olhos não vêem

Muito à nossa volta existe que os nossos olhos nāo conseguem ver, mas fará este facto prova inabalável que realmente nada mais existe mesmo?
Será a nossa existência limitada a um breve período de tempo, visto no amplo contexto temporal da idade do universo?
Haverá um Deus? Ou mais do que um?
Estará o Homem somente confinado a um invólucro material (corpo), ou haverá algo mais?
Para que servem as religiões? Porquê tantas religiões, tantos credos?
Para quê preocupar-me com os outros se posso viver bem e ser feliz só?
Para que me serve "ouvir" a consciência e viver no dilema de interesses da Razăo e do Coração?
Enfim, qual é realmente o meu "papel" no mundo, nesta vida?

Filme: O Nosso Lar

O Nosso Lar, é um filme realizado a partir de um livro psicografado pelo médium brasileiro Francisco Cândido Xavier, ditado pelo espírito André Luís.


Clássico da literatura espírita brasileira, Nosso lar é um romance que versa sobre os primeiros anos do médico André Luiz após suamorte, numa "colônia espiritual", espécie de cidade onde se reúnem espíritos para aprender e trabalhar entre uma encarnação e outra. O romance levanta questões acerca do sentido do trabalho justo e dignificante e da Lei de Causa e Efeito a que todos os espíritos, segundo o espiritismo, estariam submetidos.


Link para filme: http://www.nossolarofilme.com.br/

Livro: "Muitas vidas, muitos mestres" de Brian Weiss

O Dr. Brian L. Weiss é um psiquiatra e pesquisador consagrado, depara-se com uma nova paciente - Catherine - que o faz rever todos os seus conceitos e crenças. 
Céptico, espantou-se ao tratar dos traumas de Catherine com a hipnose, já que se deparou com os que seriam os traumas das vidas passadas dela além do conhecimento de espíritos mestres transmitindo através da mesma.


Um livro que vale muito a pena ler...pode mudar muito a percepção que temos dos nossos problemas.


Link para download do livro em Português