Arrepender-se faz parte de um processo de grande análise interior, com forte base em estrutura de crenças, fé e conhecimento maior que se possui da vida e de si mesmo. Arrepender-se, é sinónimo de grande lucidez moral e tomada de consciência de um papel que todos temos no universo: a convivência sã entre todos e sobretudo connosco.
Ter consciência, é por si um trabalho muito grande ao nível do Eu Interior, de um amadurecimento da razão e da emoção, mas sobretudo, de uma maior elevação da nossa condição, perspectivando a vida de um plano superior.
Somente quando a consciência desperta, nos é possível efectuar uma avaliação mais assertiva sobre o que fizemos de mal ou de bem. Mas ter consciência no arrependimento não chega, pois ainda estar a tratar-se de um acto de grande elevação de carácter, é necessário proceder a uma rectificação do mal praticado. O arrependimento ilumina a consciência e a reparação é a consciência do dever em acção.
Ninguém se pode elevar e evoluir se não tiver consciência de si e dos seus actos, e quem não se arrepende, permanece num estado primitivo de consciência adormecida. O arrependimento faz parte da condição humana e é necessário. Necessário também é olhar para o passado, retirar ilações e aprender com as experiências de vida, entender que nem tudo o que fizemos foi correcto e que de alguma forma temos a obrigação moral de reparar o que foi feito, praticando acções de bem e amor ao próximo.
Passamos uma vida a acumular erros e derrotas, regozija-mo-nos nas vitórias, mas é fundamental ter consciência do que somos, fruto do que fomos e reparar o Karma passado...
De outra forma, o caminho continuará a ser difícil...cada vez mais difícil.
Passamos uma vida a acumular erros e derrotas, regozija-mo-nos nas vitórias, mas é fundamental ter consciência do que somos, fruto do que fomos e reparar o Karma passado...
De outra forma, o caminho continuará a ser difícil...cada vez mais difícil.
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