29/08/2012

O valor da vida

Muitos são os momentos em que nos sentimos sós, abandonados, desiludidos, enraivecidos, perdidos no turbilhão de pensamentos tenebrosos que nos esgotam a alegria de viver. Momentos que nos secam interiormente, que nos retiram a lógica da razão e do coração, em que a única solução é o desejar desaparecer do mundo. Mas será que é mesmo assim?
Será o suicídio a instância ultima maior que nos "libertará" dos tormentos do sofrimento do momento?
Será a vida tão cruel que até Deus nos abandonou?
Afinal, que valor tem para mim uma vida? A minha vida?
A espiritualidade mostra-nos e demonstra-nos a existência do espírito, continuamente ao longo do tempo, numa existência intemporal. Se o espírito é eterno, como poderemos nós acabar com ele?
Não é possível isso, pois só a Deus é permitido tirar o que nos foi dado e nós nem da nossa vida somos donos. A única coisa que temos é uma oportunidade de viver e uma condição excepcional dada por Deus que é o livre-arbítrio, o direito de escolha. Acabar com a sua própria vida ou dos outros, é violar um pilar fundamental da nossa existência e das leis de Deus. 
Agarrar-se à vida que nos foi concedida, ter fé e esperança, pois Deus nunca abandona os seus filhos em circunstância alguma. As provas e provações de hoje, são os pilares das alegrias de amanhã, pois é nas provas que nós evoluímos e crescemos a vários níveis da nossa existência. Na vida, nenhum momento está perdido, nenhum acto fica sem resposta, nenhuma acção fica sem reacção. Tudo o que fizermos para nós, em prol do nosso bem é sementeira para um futuro melhor e mais feliz. 
Nunca estamos sós, nunca estamos abandonados, pois se uns amigos fogem, outros amigos que a vista não alcança estarão sempre connosco e não nos deixarão nunca cair em vão.
Haja fé, haja perseverança, pois tudo tem uma recompensa.

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