A vida, quando vivida numa perspectiva materialista, acaba por ser uma epopeia na busca de algo por vezes tão difícil de encontrar: o Amor.
Desde o momento em que abrimos os olhos para o mundo, inicia-se uma luta por vezes feroz e desigual com um único propósito: sermos amados.
Porque é tão importante para nós sermos amados?
Porque é tão importante para nós sermos amados?
A resposta apesar de complexa, reside num factor único alicerçado à nossa existência física, isto é, sozinhos não somos nada, nem nunca conseguiremos atingir a plenitude da felicidade existencial. Partilhar vidas, momentos, alegrias e tristezas, são os desígnios maiores que Deus deu ao homem para poder evoluir a vários níveis, sejam estes: na inteligência, na emocionalidade, na moralidade e na espiritualidade. Precisamos de alguém ao nosso lado para nos acompanhar na jornada da vida, alguém que nos ajude, ampare, proteja, eduque, chore e sorria connosco. Alguém que nos transforme momentos e pedaços da nossa vida. O Amor é isto e muito mais, é darmos de nós, é recebermos de quem se preocupa connosco, é tomar consciência do nosso papel, nunca isolado, neste mundo, neste momento presente. Amar é também sofrer, pois nem sempre o Amor é correspondido com Amor. Mas quem ama do fundo do coração, encontra sempre o alento, a força e a coragem para continuar a amar mesmo quando esse amor não é reconhecido e vivido. Amar é partilhar e encorajar à partilha. Amar é dar sem esperar receber e quando se receber devolver ainda mais Amor.
Viver só. Viver no mundo das mordomias materialistas, sem nunca prestar atenção aos pormenores da vida experienciada numa base de Amor, nunca saberá na realidade o verdadeiro significado da felicidade plena. Pois a felicidade não reside no objectivo a atingir, mas sim na jornada a caminho dele, sobretudo quando esta é vivida em harmonia com as leis naturais do Amor.
"O tempo pode apagar a lembrança de um corpo ou de um rosto, mas nunca os das pessoas que souberam fazer de um pequeno instante, um grande momento!"
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