Associamos a morte ao desaparecimento físico de algo ou alguém, no entanto esquece-mo-nos que todos os dias, milhares de pessoas vão morrendo, de uma forma muito subtil e que nada tem a ver com o aspecto corporal.
Muitos são os moribundos que vagueiam na sua existência física, em que resumem as suas vidas a um fardo, a um sacrifício que por qualquer ordem superior têm de cumprir mas sem saberem exactamente os porquês. Esta paralisia temporal nas suas vidas, deve-se na grande maioria das vezes a uma alma ou a um Eu interior consumido pelo orgulho, pela ignorância, por um Ego exacerbado, por enorme falta de humildade em si mesmo e para com os outros.
Viver, não é um processo que se resume a nascer, viver e morrer um dia. É muito mais do que isto, é um processo evolutivo de elevada transformação interior, de aprendizagem, de construção de um Ser mais uno e completo, em perfeita harmonia com o seu criador, Deus.
Nascer, morrer, nascer e voltar a morrer quantas vezes forem necessárias, é uma Lei. É a chamada Lei do Progresso.
As crianças são por norma mais felizes que os adultos, porque não possuem em si todo um conjunto de condicionantes e normas exteriores geradas pelas sociedades, que as inibem de permanecer num estado natural de felicidade. Os adultos não são felizes porque não o querem ser. Para ser feliz, é necessário morrer. Sendo esta uma morte não física, mas sim moral. É necessário romper com todo o conjunto de paradigmas nos quais vamos crescendo e vivendo que não nos permitem ser felizes e ver a vida de uma perspectiva mais elevada. O Homem está destinado à evolução e ao progresso, sobretudo moral, não pela via material como ajuizamos de maior importância à nossa existência.
A vida só pode ser vivida em plena harmonia com os padrões de felicidade, quando vivida em prol da nossa evolução moral e espiritual. É um trabalho diário, em constante evolução....
Sem comentários:
Enviar um comentário