03/04/2014

A utilidade das comunicações mediúnicas - I

O Homem sempre esteve ligado a um universo que ultrapassa o plano físico e objectivo conhecido. A alma ou o espírito, constitui-se como o elemento que faz a ponte entre os dois planos da vida. Descortinar o amanhã, o futuro, é e foi sempre uma das maiores ambições do Homem durante os tempos. A vidência, nas suas diferentes formas e características próprias e muitas vezes culturais, tem sido o recurso para a obtenção de respostas do além. 
A mediunidade, manifestada através dos médiuns, é a forma mais directa de comunicação entre o plano visível e invisível, que no entanto leva tanto o médium como o requerente, para um universo nem sempre lógico e compreensível. É preciso entender que o recurso à mediunidade que não para fins de auxílio e de ajuda ao próximo, é um caminho de perda moral e de criação de mais débitos espirituais. 
A evolução do Homem, levá-lo-à rapidamente a um nível de compreensão cuja necessidade de conhecer o futuro deixará de fazer sentido, pois a partir desse momento, este será capaz de compreender que o futuro é mutável e que o seu futuro só dependerá do seu presente e da forma como o for construindo. Todo o médium sério, tem a perfeita consciência que só sabe aquilo que pode e deve de saber a respeito dos outros, e que esse conhecimento tem um propósito único, que a ser partilhado (pois nem tudo deve de ser dito!) será útil e benéfico para quem se destina. Todo o médium tem o dever de transmitir o conhecimento adquirido somente se este for útil, benéfico e com amor ao próximo. Nunca para obtenção de benefícios sejam de que ordem for e muito menos materiais. 
Ao médium, é necessário seriedade e muita humildade, pois só assim será auxiliado ele também por bons espíritos que o ajudarão nas suas tarefas. Tarefas essas que não são mais do que o auxílio a quem mais espiritualmente está necessitado e também ao próprio médium que se ajuda a si próprio resgatando as suas eventuais faltas e erros do passado.  

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