"As imperfeições morais do Homem, constituem frequentemente, um obstáculo à sua libertação"
Um homem, nunca é realmente livre das correntes que o prendem ao mundo, a não ser a partir do momento em que coloque em si mesmo uma vontade intrínseca em mudar-se interiormente, em valorizar as qualidades morais e numa fase de maior evolução, em dominar-se espiritualmente face às condições materializantes de um mundo de provas e expiações em que vive.
Nos domínios das obsessões, encontramos na sua génese, imperfeições morais tais como; o Orgulho, o Egoísmo, a Vaidade, a falta de Amor próprio, a Inveja e sobretudo uma enorme falta de conhecimento de si mesmo e do universo. Somos invadidos permanentemente por um sem número de provas, que quando ultrapassadas, constituem-se como uma vitória alcançada nas etapas que constituem o nosso processo evolutivo na vida. A distância da moralidade e espiritualidade, levam a que o Homem seja prisioneiro de si mesmo e de tudo o quanto para si trouxe como tormentos, que facilmente poderia evitar. Dessa forma, não se pode esperar que o Homem prisioneiro de si mesmo, encontre a sua libertação enquanto não procurar renovar-se a si mesmo. Quando não procurar harmonizar-se e conquistar o equilíbrio entre a moralidade e a intelectualidade, conseguida através do aprendizado da vida. Culminando tudo na elevação espiritual, que o libertará das fortes correntes mundanas em que se encontra.
A felicidade não se procura, nem se encontra, pois ela já existe em si próprio. Já existe no coração e na visão do Homem que procura a elevação moral e a conquista dos valores do Amor a si mesmo e ao próximo.
"O Homem invejoso e ciumento, nunca conseguirá encontrar um momento de repouso. Pois encontrar-se-a permanentemente num estado febricitante e de sofrimento quase absoluto."
As obsessões, são as fortes correntes que prendem o Homem à Terra e não lhe permitem elevar-se.
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