20/01/2013

Obsessão Espiritual - II

As obsessões espirituais, são perfeitamente enquadráveis nos domínios das doenças, sejam estas mentais ou físicas, pois a influência que a esfera espiritual possui sobre os seres humanos encarnados, é muito elevada e substancialmente proeminente.
Antes de desenvolver a temática das obsessões, é necessário entender o ser humano intimamente, pois se na continuação da vida, através seja do Karma ou da lei de Causa-Efeito, o momento presente é também ele determinante na construção de uma possível obsessão. As obsessões são classificadas como: Simples, de Fascinação ou de Subjugação. 
As obsessões simples, são as mais recorrentes e trata-se de uma influência no domínio consciente do espírito sobre o encarnado, a título de exemplo, quando surgem pensamentos que não consideramos nossos ou ideias do nada.
As obsessões de fascinação, são acções directas sobre o raciocínio do encarnado, constrangendo-lhe pensamentos e muitas vezes tomadas de decisão. Entra-se aqui num domínio de algum controlo da psique humana, muitas vezes numa óptica de divertimento por parte de espíritos ardilosos e dedicados às suas causas de descrédito moral. 
As obsessões de subjugação, são altamente complexas, muitas vezes designadas como possessões (cujo tratamento muitas vezes a Igreja associava a exorcismos) e na realidade trata-se de um controlo quase absoluto de um ou mais espíritos que por odiarem de tal forma o encarnado, o submetem a todo o tipo de adversidades e tudo o mais que lhes permitam atingir o objectivo de arruinar as suas vítimas. Esta situação é deveras a de mais difícil tratamento pois enquadra-se numa lógica de puro ódio determinado e sem qualquer vontade de abertura para resolver os problemas viscerais, que envolvem tanto as vítimas como os próprio espíritos odiosos. 
A nossa existência, não é um processo isolado ou único, e como tal fruto das elevadas imperfeições que ao longo das encarnações vão sendo limadas, muitos são os que foram contraindo dívidas importantes não só perante os desígnios e propósitos maiores de Deus, mas também com os seus próprios "irmãos". Facto esse que leva a que ou na condição de encarnado ou desencarnado, as desavenças profundas nunca encontram paz nem descanso até ao momento em que cada um encontre o caminho do Amor e do Perdão.
Só mediante a elevação moral, os espíritos inferiores se retraem e abandonam os seus intentos "destruidores" em detrimento da sua própria salvação.
  

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