24/05/2012

Auto-estima

Todos nós temos momentos em que ou por um lado nos sobrevalorizamos, como por outro agimos em sentido completamente oposto, subvalorizando-nos. Somos efectivamente seres complexos...

A auto-estima, a auto-imagem e a auto-aceitação, são avaliações que se revestem de uma essência subjectiva, é um facto, no entanto possuem uma força tremenda na forma como encaramos a nossa presença e acções na vida. Contra balanceadas equitativamente, isto é encontrando um ponto de equilíbrio entre os aspectos positivos e negativos, é possível ao ser humano viver uma vida mais feliz e tranquila consigo próprio. A maioria das pessoas não consegue entender o poder que tem em si, quando se aceita como é e em função disso trilha o seu caminho de felicidade. A parte mais fácil é sempre a parte negativa, de vermos em nós só que não está correcto, relegando a auto-estima para níveis muito baixos e induzindo níveis elevados de infelicidade e frustração.

Agora um pequeno exemplo...
Imaginemos que temos uma nota de 10 euros nas mãos. Quanto vale esta nota? 10 Euros, será.
Se a dobrarmos ao meio, quanto valerá agora? Os mesmos 10 euros.
Se continuarmos a dobrá-la mais, quanto será agora o seu valor? Continuará a valer 10 euros.
Se a amachucarmos e pisarmos, quanto valerá então? Apesar de suja e amachucada, não deixará de valer os mesmos 10 euros iniciais.

Moral da história;  Independentemente do que vida nos traga como dificuldades e do mal que os outros nos possam fazer, continuaremos sempre a ter o mesmo valor. Somos seres com um valor incalculável e únicos no mundo, apesar de muitas vezes não o sabermos, não o aceitarmos ou não sermos vistos pelos outros como tal. Importa como nos vemos e deixar-mo-nos influenciar negativamente pelos julgamentos dos outros, muitas vezes de quem não têm capacidades morais, é sem dúvida o caminho para a infelicidade e frustração pessoal.

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