Se o senso comum atribui a muitas das coisas que nos acontecem na vida, como uma fatalidade do destino, mesmo não sendo totalmente verdade, também existem situações às quais não se consegue fugir durante a vida mesmo que se tentem adiar ad eternum. Isto é, ao despertar espiritual.
A grande maioria de nós, vive a vida num contexto muito material, onde vai imperando o TER e o SER hipócrita e aparente, até que um dia algo, seja alguém ou um acontecimento irá mudar para sempre o resto das nossas vidas.
As rotinas diárias fazem-nos esquecer o que somos e quem verdadeiramente somos, as pressões do trabalho, do movimentado quotidiano, tudo gira em torno de qualquer coisa, menos de nós.
Até ao dia em que numa pequena fracção de tempo, tudo muda e nos apercebemos realmente que a vida, a verdadeira vida, não está na forma como a estávamos a viver. Normalmente, na maioria dos casos este click dá-se através de acontecimentos trágicos que nos tocam profundamente, por acidentes, falecimentos de próximos, desemprego, ou qualquer coisa que nos inflija uma perda grande e nos toca no mais intimo do nosso ser e existência terrena.
Existe quem desperte mais cedo e como tal conseguirá realizar-se na vida de uma forma mais feliz e menos condicionada, mas outros, a grande maioria, só o entenderá através do sofrimento.
Despertar significa uma nova vida, uma nova tomada de consciência de quem somos e o que somos, das nossas capacidades, da nossa força e Luz interior. Significa o entendimento do nosso papel nesta vida, neste planeta, na sociedade onde nos encontramos. Significa o encontro com uma felicidade alicerçada noutros valores que não os dos bens materiais. Significa um encontro há tanto esperado com o nosso Eu Interior, com a nossa consciência moral e espiritual.
No fundo, significa o encontro com a verdadeira felicidade à qual estamos todos destinados a viver...
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