A descoberta do sentido da vida só é possível ser feita de uma forma, isto é, sob a condição da tomada de consciência.
O ser humano só se torna completo quando consegue tomar consciência sobre si mesmo e sobre o meio externo, é fundamental este passo na definição da sua estrutura emocional, intelectual e espiritual. A tomada de consciência significa que o ser humano é capaz de fazer uma leitura racional e emocional sobre os mais diversos acontecimentos da sua vida. Tomar consciência significa que estamos dotados de um conhecimento mais ou menos amplo sobre o que nos afecta e nos traz felicidade, como tal é a partir daí possível pensar e agir em nosso favor.
Tomar consciência requer um grande esforço da nossa parte, requer aceitar os nossos defeitos, torna imprescindível mexer com o que mais nos incomoda e magoa, é como segurar um ramo de lindas rosas e estarmos a magoar-mo-nos com os seus espinhos.
Quando conseguirmos entender a nossa essência, o que temos de bom e o que temos de menos bom, podemos então partir para o mundo para também o entender. Tomar consciência de nós é ir ao mais fundo da nossa essência, quebrar dogmas, passados de sofrimento, abrir a mente a novos futuros, novos paradigmas de felicidade.
O sentido da nossa vida desenha-se na nossa mente e no coração, pois não é possível encontrar-se o nosso caminho, o sentido da nossa existência de uma forma unilateral, será sempre necessária a associação binomial da razão e da emoção. No entanto será no domínio do emocional e espiritual que conseguiremos encontrar-mo-nos a nós mesmos e daí o propósito desta existência. As respostas serão encontradas quando nos ligarmos a nosso Eu interior, ao Self, sem qualquer interferência das máscaras ou personas que usamos no nosso dia a dia.
Mas às vezes é tão bom quando somos inocentes e não temos consciência... Há momentos em que gostávamos todos de voltar à infância...
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