26/03/2012

O sentido da vida - III

Quando nos conseguimos ligar ao nosso Eu interior, entramos no domínio da consciencialização de nós mesmos, isto é, começamos a conseguir enquadrar a nossa existência no mundo. Passamos a pensar e agir de outros modos completamente diferentes, a ver a nossa vida segundo novas perspectivas. Os problemas são os mesmos, no entanto ao conseguir abstrair-mo-nos emocionalmente deles, distanciando-nos do âmago do que nos perturba conseguimos mais facilmente encontrar as respostas e soluções para a sua resolução. Este pequeno passo, não é fácil, pois a somos constantemente assolados pela emotividade, no entanto aprender a distanciar-nos das coisas é o primeiro passo.
O sentido da nossa vida vai se traçando à medida que nos conseguimos "ouvir" a nós próprios, através da intuição, de sentimentos de Amor, da paz de espírito e sobretudo da constante monitorização do que é para nós sinónimo de felicidade não efémera. 
A prática do bem, do perdão, da caridade, da inibição de costumes de sofrimento como os vícios, de amar incondicionalmente, de não esperar dos outros...deixar de lado orgulho, o egoísmo e a vaidade. São estes alguns dos aspectos que libertam o coração e a mente, permitindo que novas perspectivas se abram na nossa vida, criando assim melhores condições para nos apercebermos qual é o sentido da nossa vida...


Qual é o sentido da minha vida?


É aquele que eu quero seguir, com a alegria e a felicidade de tornar cada dia um dia diferente, melhorando-me e ajudando, nem que seja um pouquinho, quem caminha ao meu lado. Fazer o outro feliz é sem dúvida dar sentido à vida, tal como não temer o futuro, pois esse está nas minhas mãos.

Sem comentários:

Enviar um comentário