A doença é na maioria dos casos o veículo maior para que o ser humano entenda a sua frágil condição de vida. A grande maioria das pessoas vê a vida como um processo acumulativo de riqueza, poder, status social, com plenos poderes de usufruto de tudo quanto lhe será possível conquistar para si.
Na realidade a condição do ser humano é muito frágil, sobretudo na relação directa entre o seu espírito e o seu corpo. A harmonia entre estes dois elementos é fundamental para uma coexistência saudável e harmoniosa, sendo que os comportamentos ao longo da nossa existência são os únicos, senão os maiores responsáveis pelas doenças que nos vão afligindo na vida.
A doença, para lá de servir de despertador para a verdadeira natureza humana e espiritual de todos nós, é sem dúvida dos elementos mais poderosos que nos fazem religar a mente à terra mãe. É na doença que nos apercebemos realmente que somos frágeis, fracos e não possuímos o controlo da vida como julgávamos que tínhamos.
A doença é um teste grande para o espírito, pois é nesta condição que são necessárias forças que em muito ultrapassam a matéria do corpo. Vencer a doença exige um espírito forte, resoluto, com uma grande força de vontade na sua superação. Se por muitos a doença é encarada como um castigo, que até talvez o possa ser em alguns casos, para a maioria é o culminar de um processo decorrente do estilo de vida que se leva, mas também será uma grande prova.
Somente na doença muitas pessoas se ligam à sua natureza espiritual, pois vêem no corpo e na matéria o sofrimento que as aflige. A vida não é só o que os olhos vêem e para vencer a doença ter fé, paciência e esperança são sem dúvida os bálsamos que a mente precisa. A mente tudo controla, tudo permite e também na doença ela é fundamental.
Não se pode desligar o espírito do corpo e não devemos de esquecer o provérbio latim; "Mens sana in corpore sano" que significa "Mente sã em corpo são".
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