A frustração deve de ser um dos estados emocionais que todos nós já sentimos e experimentámos. Este sentimento, advém substancialmente quando algo almejado não é conseguido, quando as expectativas são demasiado elevadas e quanto maior for o desejo, maior será o nível de frustração. Daqui facilmente se pode chegar ao nível de estado de raiva.
Existem dois tipos de fontes para os sentimentos de frustração, são estas as internas e as externas. Tanto uma como a outra possuem pesos semelhantes nos efeitos provocados no estado emocional de quem se sente frustrado. Internamente, a frustração nasce das nossas deficiências pessoais, sejam estas a falta de confiança e a baixa auto estima, por exemplo. Externamente, a frustração advém de factores dos quais não temos capacidade de controlo, nem sequer dependem directamente da nossa vontade.
Lidar com a frustração pode não ser fácil, sobretudo para quem não tem consciência de si mesmo, das suas reais capacidades, da sua força interna para lidar com a vida. Mais ainda quando são depositadas esperanças ou desejos noutras pessoas nas quais não temos capacidade de influenciar em nosso proveito, por exemplo.
A frustração deve de ser encarada como uma lição de vida, como um processo de aprendizagem pessoal. Serve para termos consciência das nossas capacidades, sobretudo para controlar os nossos desejos e vontades. Devemos de ter noção do que nos é possível atingir e almejar sem nunca colocar em causa as nossas reais capacidades, pois viver nos sonhos pode rapidamente transformar-se em pesadelos.
É importante o nosso equilíbrio pessoal, ter consciência de nós mesmos pois assim é possível evitarem-se situações por vezes de extrema gravidade como os suicídios, pois quem o pratica já deixou há muito de ter o controlo sobre si mesmo e sobre a sua vida, levando os seus estados de frustração a níveis psicologicamente irrecuperáveis.
O excesso de expectativa é o caminho mais curto para a frustração. Tenhamos isto sempre em consideração.
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